A GALERINHA ESTÁ CHEGANDO!!!
A Lei de Diretrizes e Bases(LDB), no capítulo V, artigo 58, diz que a responsabilidade pela educação especial é dever do estado. Confirmando essa lei, os alunos com necessidades educacionais especiais chegam às escolas e são recebidos pelas instituições não preparadas tanto na estrutura escolar quanto em relação aos profissionais que vão atendê-las.
Solução para os pais? Em parte. Preocupados em se inserir no mercado
de trabalho e de dar condições de vida melhor para seus filhos, pais e mães se ausentam na maior parte do dia,
matriculam seus filhos e acreditam que todos
os seus problemas estão resolvidos. Com esse acesso á escola, essa criança
estará “amparada” no horário regular de
ensino. Por algumas horas do dia ela estará mergulhada num mundo de novidades e
informações, que muitas das vezes , não fazem nenhum sentido. Currículos não
adaptados, insistência em desenvolver conteúdos que não trarão nenhum
aprendizado , é o que mais se observa.
Por
outro lado , ela conhecerá novas
pessoas, fará novos amigos, seguirá uma rotina estabelecida pela escola, será
cuidada, aprenderá a se relacionar com seus pares. A convivência em grupos,
ampliará seu repertório de conhecimentos e ela crescerá sob cuidados da instituição.
Analisando
a situação, podemos perceber: o ontem e o hoje:
Ontem: ficavam em casa, não se relacionavam com
outras crianças, muitas vezes sozinhas ou aos cuidados de algum parente, também
despreparado para esse cuidar. Cuidar que, de acordo com a necessidade especial
,requer uma intervenção individualizada e monitorada.
Hoje:
caminhamos para que essas crianças tenham um desempenho escolar satisfatório,
deixando-os o mais próximo possível de uma inserção tranquila na sociedade. Capacitações estão sendo buscadas
pelos profissionais da educação. Uma escola devidamente adaptada a receber as
crianças está sendo cada vez mais comuns Um laudo que comprove sua necessidade
especial é de suma importância para a
escola. Os profissionais precisam conhecer essa criança, suas necessidades ,
seus anseios, suas potencialidades. De posse dessas informações o cuidador (
professor) se sentirá mais seguro na
elaboração de atividades e intervenções a serem feitas com elas.
Por
onde começar?
1.
Diagnósticos
prontos e analisados por profissionais da área: psicopedagogos, psicólogos, fonoaudiólogos,
terapeutas, neuropediatras e outros. Eles, juntos, serão capazes de fazer uma
análise minuciosa da saúde das crianças. Eles terão condições de orientar a
famílias e a escola, a fim de que as intervenções por eles sugeridas possam agir
positivamente visando um avanço cognitivo e social.
2.
Família
comprometida com o desempenho de seus filhos. Matricular a criança numa escola não é suficiente. Matricular,
acompanhar, informar a escola das necessidades de seu filho, compartilhar o diagnóstico médico( se o tiver), caso
contrário buscar auxílio no sistema de saúde de sua cidade. Ser aliada
da escola de seu filho. Toda e
qualquer decisão tomada pela escola deve ter o seu aval, pois a família é a
base para qualquer criança.
4. Acompanhá-lo
ás sessões dos profissionais de saúde , ouvindo e desenvolvendo as atividades por eles destinadas, para que haja avanço e a aprendizagem se consolide;
5.
Ter
paciência e tolerância quando os
avanços não forem tão significativos quanto os anseios ( cada criança tem o seu tempo);
6.
“Falar a
mesma língua da escola”. O que a
criança aprendeu na escola deve ter continuidade em casa;
O auxílio de demais profissionais como:
psicólogo, fonoaudiólogo, neuropediatra, terapeutas, são de suma importância
tanto no diagnóstico quanto no monitoramento da aprendizagem. A relação desses
profissionais com o cuidador ( professor, monitor) e com a família, resultará
em avanços significativos, ampliando os
conhecimentos dessa criança e garantindo eficácia nas intervenções.
Portanto,
“Fica a dica”...
Pais, Profissionais e escola,
caminhando juntos em busca de uma inclusão
verdadeira.
verdadeira.
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